Cloud exigirá novo ciclo de ações preventivas em TI no Brasil

por Fernanda Ângelo | Convergência Digital – Hotsite Cloud Computing

Fornecedora de tecnologia para grandes players globais de cloud computing, como Amazon, HP e Salesforce.com, anorte-americana Informatica Corporation aguarda o momento certo para mergulhar nesse segmento também no Brasil.

No país desde 1999, por enquanto, a empresa limita sua atuação às tecnologias de gerenciamento de dados edocumentos. Entre seus clientes estão gigantes do setor bancário – incluindo Itaú, Caixa e Banco Central – e de telecomunicações, como Claro, Oi e Vivo.

Em breve, no entanto, a companhia deve alçar vôos na área da computação em nuvem também no mercado brasileiro. “Assim que as empresas maiores começarem a levar informações de sistemas como ERPs e bancos de dados para a nuvem, elas demandarão uma solução mais robusta de cloud computing”, aposta Delmar Assis, diretor de soluções corporativas da Informática na América Latina.

“Essas companhias precisarão de tecnologias que cuidem também de questões de compliance, implantação de exigências legais, como a Sarbanes-Oxley, qualidade, rastreamento e monitoração de dados”, prevê. A projeção de Assis é que as empresas maiores esperem a confirmação dos benefícios da cloud computing pelas companhias de menor porte para então investir na tecnologia.

Esse entendimento representará uma excelente oportunidade para a Informática ampliar os negócios no Brasil, e pode vir de basicamente duas maneiras. “De um lado, as telcos poderão se tornar fornecedoras de ambientes de cloud computing em breve. De outro, os atuais provedores de computação em nuvem (como a Locaweb) precisarão avançar em suas ofertas, disponibilizando serviços mais robustos e de compliance”, explica o executivo, acrescentando que a expectativa é que isso aconteça já em 2011. “Quando levarem as ofertas para escala, precisarão de uma solução mais robusta”, afirma.

Oportunidades
Além da mais concreta adoção de cloud computing por empresas de grande porte, o momento de consolidação de mercado vivido por diferentes segmentos da economia pode representar boas oportunidades aos fornecedores de computação em nuvem e, consequentemente, para a Informatica. “Quando acontece uma fusão ou aquisição, é necessário integrar dados das empresas envolvidas. E a melhor solução tem sido fazer isso na nuvem”, observa.

Para Assis, a evolução da cloud computing no Brasil e a consequente entrada da Informatica Corporation nesse mercado é questão de tempo. Segundo o executivo, essa entrada poderá se dar de duas formas: se a empresa entender que o investimento em um data center local se justifique, ela fará isso. A outra investida, de acordo com o diretor, é a oferta da tecnologia utilizada pelos provedores de serviços e produtos de computação em nuvem.

Seja qual for a frente de atuação, o amadurecimento do setor é certo e não deve demorar. Assis afirma, inclusive, que se os provedores atuais de cloud computing não crescerem para atender a exigências legais e demandas por qualidade de dados na nuvem, eles perderão espaço para as teles. De um jeito ou outro, a Informatica aposta que sua tecnologia estará por trás das nuvens.

 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23989&sid=97

Nuvem privada dispara na preferência dos gestores de TI

por Ana Paula Lobo | Convergência Digital – Hotsite Cloud Computing

A Novell anunciou nesta terça-feira, 05/10, os resultados de uma pesquisa da Harris Interactive, com mais de 200 líderes de TI de grandes organizações empresariais. O estudo, patrocinado pela empresa, revela uma adoção da computação em nuvem muito mais ampla do que tem sido sugerido por estudos anteriores, e mostra uma aceleração do desenvolvimento de infraestruturas de nuvem privada.

A pesquisa sugere ainda que a computação em nuvem, tanto pública como privada, será uma parte crescente do conjunto dos recursos utilizados por empresas de TI, e também que as empresas estão particularmente interessadas em simplificar a gestão em seus ambientes físicos, virtuais e nuvem integrados.

A adoção da Nuvem é um foco para muitas organizações empresariais – mas a questão permanece: qual é a melhor maneira de alavancar o alcance da computação em nuvem, maximizando os ganhos de eficiência e redução de custos e minimizando riscos?

De acordo com esta pesquisa, direcionada principalmente para profissionais com cargo de diretor de TI ou superiores em grandes empresas (2.500 – 20.000+ funcionários), 77% relataram que utilizam alguma forma de computação em nuvem hoje,um dado muito maior do que o anteriormente anunciado. Outras conclusões importantes relativas a adoção da nuvem adoção são:

• 89% dos pesquisados afirmaram que as nuvens privadas são a próxima etapa lógica para as organizações que já implementaram a virtualização;

• 34% dos pesquisados estão usando uma abordagem mista de computação em nuvem privada e pública, e 43% planejam aumentar a utilização da abordagem combinada;

• 87% dos pesquisados considera que a adopção da computação em nuvem pública ocorrerá em paralelo, em invés de substituir os data centers proprietários das empresas, e 92% indicam um aumento no uso da nuvem pública à medida que as plataformas de TI atuais forem substituídas;

• 31% dos pesquisados consideram que um importante benefício da computação em nuvem privada é a capacidade de gerenciar uma infraestrutura heterogênea.

O estudo da Harris Interactive revelou também que o fator segurança é uma grande barreira para a adoção da computação em nuvem, e 83% dos pesquisados acham que a computação em nuvem privada oferece a maioria das vantagens da computação em nuvem pública (liberdade de manutenção de hardware, manutenção de baixo custo, escalabilidade de recursos, custo inicial menor), sem os problemas de segurança e compliance da nuvem pública.

Os resultados complementares são:

• 91% estão preocupados com questões de segurança na nuvem pública, e 50% indicam o fator segurança como o principal obstáculo à implementação.

• 86% acreditam que os dados estão mais seguros em uma nuvem privada.

• 76% consideram que os fornecedores externos não dão tanta atenção à segurança de dados como os departamentos internos de TI.

• 81% apontaram como problema a dificuldade em manter o cumprimento da política de regulamentação na nuvem pública em contraposição com a nuvem privada.

 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=23939&sid=97